Borboleteando...

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A vontade impulsiva de escrever e depois de ver tantos blogs interessantes me levou a criar um também... como borboleta, vou borboleteando por aí, sem saber onde isso vai dar nem onde irei parar... Bons vôos... εïз~*~

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sábado, 12 de dezembro de 2009

Quando Fui Chuva
Composição: Maria Gadú

Quando já não tinha espaço, pequena fui
Onde a vida me cabia apertada
Em um canto qualquer
Acomodei minha dança, os meus traços de chuva
E o que é estar em paz
Pra ser minha, sem ser tua

Quando já não procurava mais
Pude enfim, nos olhos teus, vestidos d'água
Me atirar tranquila daqui
Lavar os degraus, os sonhos, as calçadas

E, assim, no teu corpo eu fui chuva
... jeito bom de se encontrar
E, assim, no teu gosto eu fui chuva
... jeito bom de se deixar viver!

Nada do que fui me veste agora
Sou toda gota, que escorre livre pelo rosto
E só sossega quando encontra tua boca

E, mesmo que eu te me perca
Nunca mais serei aquela que se fez seca
Vendo a vida passar pela janela


Hoje a Saudade passou por aqui e mandou avisar que tá na hora de voltar!
Hoje a Saudade passou por aqui e, maleducadamente, nem ofereci cadeira pra ela sentar.
Hoje a Saudade passou por aqui... E mandei ela ir te buscar!

Pensamentinho de Cabeceira:
"Todos os caminhos trilham pra gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar viu.
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade
A qualquer distância, o outro te alcança!"

(Maria Gadú é foda mesmo! Viciada no som dela!)

terça-feira, 10 de novembro de 2009


Encontro

Maria Gadú

Composição: Maria Gadú

Sai de si
Vem curar teu mal
Te transbordo em som
Poe juizo em mim
Teu olhar me tirou daqui
Ampliou meu ser
Quero um pouco mais
Não tudo
Pra gente não perder a graça no escuro
No fundo
Pode ser até pouquinho
Sendo só pra mim sim

Olhe só
Como a noite cresce em glória
E a distância traz
Nosso amanhecer
Deixa estar que o que for pra ser vigora
Eu sou tão feliz
Vamos dividir

Os sonhos
Que podem transformar o rumo da história
Vem logo
Que o tempo voa como eu
Quando penso em você

Olhe só
Como a noite cresce em glória
E a distância traz
Nosso amanhcer
Deixa estar que o que for pra ser vigora
Eu sou tão feliz
Vamos dividir

Os sonhos
Que podem transformar o rumo da história
Vem logo
Que o tempo voa como eu
Quando penso em você

Maria Gadú é f... rsrs!

Pois é... por hoje é isso! e isso é muito! E isso é tudo!

Shimbalaiê pra quem passar por aqui!

domingo, 11 de outubro de 2009

Mulher de 30 anos

Achei este texto que dizem ser do Jabor (não tenho certeza se é mesmo) e achei maravilhoso!!! Posto aqui como uma homenagem a mim, que sou balzaca desde julho, e a todas as mulheres que já chegaram, já passaram ou vão chegar nos 30! Um brinde a todas nós! Tim, tim!

Isto é para as mulheres de 30 anos pra cima... E para todas aquelas que estão entrando nos 30, e para todas aquelas que estão com medo de entrar nos 30...E para homens que têm medo de mulheres de mais de 30!!!

"Á medida que envelheço, e convivo com outras, valorizo mais as mulheres que estão acima dos 30. Estas são algumas razões do porquê:
- Uma mulher de 30 nunca o acordará no meio da noite para perguntar: "O que você está pensando?" Ela não se importa com o que você pensa, mas se dispõe de coração se você tiver a intenção de conversar.

- Se uma mulher de 30 não quer assistir o jogo, ela não fica à sua volta resmungando. Ela faz alguma coisa que queira fazer. E, geralmente é alguma coisa bem mais interessante.

- Uma mulher de 30 se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer. Poucas mulheres de 30 se incomodam com o que você pensa dela ou sobre o que ela está fazendo.

- Mulheres dos 30 são honradas. Elas raramente brigam aos gritos com você durante a ópera ou no meio de um restaurante caro. É claro, que se você merecer, elas não hesitarão em atirar em você, mas só se ainda sim elas acharem que poderão se safar impunes.

- Uma mulher de 30 tem total confiança em si para apresentar-te para suas melhores amigas. Uma mulher mais nova com um homem tende a ignorar mesmo sua melhor amiga porque ela não confia no cara com outra mulher. E falo por experiência própria. Não se fica com quem não se confia, vivendo e aprendenndo né???

- Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem. Você nunca precisa confessar seus pecados para uma mulher com mais de 30. Elas sempre sabem.

- Uma mulher com mais de 30 fica linda usando batom vermelho. O mesmo não ocorre com mulheres mais jovens.

- Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, se você estiver agindo como um!

- Você nunca precisa se preocupar onde você se encaixa na vida dela. Basta agir como homem, e o resto deixe que ela faça.

- Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 por um "sem" número de razões. Infelizmente, isso não é recíproco.Para cada mulher de mais de 30, estonteante, inteligente, bem apanhada e sexy, existe um careca, velho, pançudo em calças amarelas bancando o bobo para uma garçonete de 22 anos. Senhoras, eu peço desculpas: Para todos os homens que dizem, "porque comprar a vaca se você pode beber o leite de graça?", aqui está a novidade para vocês: Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento, sabe por quê? Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça. Nada mais justo."

Pensamentinho de Cabeceira:
"Dizem que a mulher é sexo frágil, mas que mentira absurda!"
(Erasmo Carlos)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

E chegou a Primavera...

Primavera

Cecília Meireles


A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.

Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.


Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.

E que a estação das flores perfumem os caminhos dos que buscam o bem, a paz e a luz!

Feliz primavera!


Pensamentinho de Cabeceira:

"Por que é primavera... TE AMO! É primavera"...

(Tim Maia)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Só sei que nada... sei? hahaha

"Ando, meio desligado, eu nem sinto, meus pés no chão"...
Gostaram da montagem? Ganhei de presente da Regiane do blog Modéstia a Parte. Vocês precisam conhecer o trabalho lindo dela, viu?
Bom, continuo
na minha fase mais pensante que falante então vou me servir da inspiração alheia... achei esse texto no blog da Thaís Lopes e trouxe correndo pra cá pra dividir com vocês e comigo também, pra eu ler e ler e ler e ler... enjoy it!

domingo, 30 de agosto de 2009

Penso logo, existo? rsrs...

Os Ninguéns
Eduardo Galeano

As pulgas sonham com comprar um cão, e os ninguéns com deixar a pobreza, que em algum dia mágico a sorte chova de repente, que chova a boa sorte a cântaros; mas a boa sorte não chove ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.

Os ninguéns: os filhos de ninguém, os donos de nada.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:
Que não são, embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam supertições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não têm cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.


Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.

Parando pra pensar na vida, no mundo, no que foi, no que é e, principalmente, no que virá!

Pensamentinho de Cabeceira:

"A paz é da cor do amor e o amor, meu amor, é de toda cor"...

(Chicas - não canso de ouvir o cd novo e ver o dvd, vcs já conhecem? Não? Cooorram!)

domingo, 23 de agosto de 2009

Cansei, ponto.


O CIRCO está armado. E os PALHAÇOS somos "NOZES"...
Que palavra resume tudo isso? V-E-R-G-O-N-H-A!
Cansei, ponto.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Aprendendo com Alice...


Gente, a Campanha+Promoção no Cordelirando tá de vento em popa! quem ainda não foi lá, aproveite que dia 31 de agosto acontecerá o sorteio da camiseta linda de viver! corram lá no blog da Salete, ligeeeiro!
Esses dias recebi esta crônica maravilhosa do Paulo Mendes Campos e percebi o quanto podemos aprender com Alice (sim, a do País das Maravilhas). Fiquei tão encantada que levei até pros meus alunos da Pós-Graduação.
Agora divido-o com vocês. Enjoy it!
PARA MARIA DA GRAÇA

Agora, que chegaste à idade avançada de quinze anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti. Escuta, se não descobrires um sentido na loucura acabarás louca. Aprende pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isto a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
A realidade, Maria, é louca.
Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: “Fala a verdade, Dinah, já comeste um morcego?” Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. “Quem sou eu no mundo?” Essa indagação perplexa é o lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares esta charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta. O importante é dar ou inventar uma resposta, ainda que seja mentira. A sozinhez ( esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: “Estou tão cansada de estar aqui sozinha!” O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada e vice-versa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo, e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo. Maria, há uma sabedoria social, ou de bolso: nem toda sabedoria tem de ser grave.
A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia. Pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para a tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: “Gostarias de gatos se fosses eu?”
Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas, muitas vezes, por caminhos tão escondidos que quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: “A corrida terminou! Mas quem ganhou?” É bobice, Maria da Graça, apostar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre aonde quiseres, ganhaste. Disse o ratinho: “Minha história é longa e triste!” Ouvirás isso milhares de vezes. Como ouvirás a terrível variante: “Minha vida daria um romance”. Ora, como todas as vidas vividas até o fim são longas e tristes, e como todas as vidas dariam romances, pois o romance é só o jeito de contar uma vida, foge, polida mas energicamente, dos homens e das mulheres que suspiram e dizem: “Minha vida daria um romance!” Sobretudo dos homens. Uns chatos irremediáveis, Maria.
Os milagres sempre acontecem na vida de cada um e na vida de todos. Mas ao contrário do que se pensa, os melhores e mais fundos milagres não acontecem de repente, mas devagar, muito devagar. Quero dizer o seguinte: a palavra depressão cairá de moda mais cedo ou mais tarde. Como talvez seja mais tarde, prepara-te para a visita do monstro, e não te desesperes ao triste pensamento de Alice: “Devo estar diminuindo de novo”. Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crescer novamente. E escuta esta parábola perfeita: Alice tinha diminuído tanto de tamanho que tomou um camundongo por um hipopótamo. Isso acontece muito, Mariazinha. Mas não sejamos ingênuos, pois o contrário também acontece. E é um outro escritor inglês que nos fala mais ou menos assim: o camundongo que expulsamos ontem passou a ser hoje um terrível rinoceronte. É isso mesmo. A alma da gente é uma máquina complicada que produz durante a vida uma quantidade imensa de camundongos que parecem hipopótamos e de rinocerontes que parecem camundongos. O jeito é rir no caso da primeira confusão e ficar bem disposto para enfrentar o rinoceronte que entrou em nossos domínios disfarçado de camundongo. E como tomar o pequeno por grande e o grande por pequeno é sempre meio cômico, nunca devemos perder o bom humor.
Toda pessoa deve ter três caixas para guardar humor: uma caixa grande para o humor mais ou menos barato que a gente gasta na rua com os outros; uma caixa média para o humor que a gente precisa ter quando está sozinho, para perdoares a ti mesma, para rires de ti mesma; por fim uma caixinha preciosa, muito escondida, para as grandes ocasiões. Chamo de grandes ocasiões os momentos perigosos em que estamos cheios de dor ou de vaidade, em que sofremos a tentação de achar que fracassamos ou triunfamos, em que nos sentimos umas drogas ou muito bacanas. Cuidado, Maria, com as grandes ocasiões.
Por fim, mais uma palavra de bolso: às vezes uma pessoa se abandona de tal forma ao sofrimento, com uma tal complacência, que tem medo de não poder sair de lá. A dor também tem o seu feitiço, e este se vira contra o enfeitiçado. Por isso, Alice depois de ter chorado um lago, pensava: “Agora serei castigada, afogando-me em minhas próprias lágrimas”. Conclusão: a própria dor deve ter a sua medida: É feio, é imodesto, é vão, é perigoso ultrapassar a fronteira de nossa dor, Maria da Graça.
( Paulo Mendes Campos, Para Maria da Graça, in Para gostar de ler, crônicas, São Paulo, Ática, 1979, v.4, p.73-76.)

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Campanha+Promoção: Ajude Salete Maria a CORDELIRAR!

Gente, hoje eu venho falar mais uma vez o blog Cordelirando e, junto com ele, ajudar a divulgar esta maravilhosa campanha+promoção.

Quem quer ganhar esta camiseta da foto? É só ler aí:

Os cordéis de Salete Maria se destacam por abordar temas como Velhice, Assédio Moral, Direitos dos Homossexuais, Direitos das Mulheres, Cidadania, Direitos Humanos, dentre outros . O diferencial da autora, além da primazia do verso são as figuras de linguagem, a intertextualidade e o modo como brinca com as palavras, provocando reflexões tão necessárias em nossos dias atuais. Por conta disto, sua obra, que já foi premiada diversas vezes, vem sendo trabalhada em escolas e universidades, além de ser objeto e fonte de pesquisa.
Pois bem, queremos pois lançar uma COLETÂNEA deste trabalho tão lindo e tão importante para todos aqueles que se identificam com as palavras rimadas de nossa poetisa. Mas, para isto precisamos de dinheiro, dinheiro este que (ainda) não temos, infelizmente. E é justamente aí que precisamos de sua ajuda!
Lançamos a Campanha+Promoção: "Ajude Salete Maria a CORDELIRAR!", onde sortearemos, no dia 31 de agosto, esta camiseta pintada à mão (tam. M), que irá dentro desta caixinha também preparada por nós, com todo carinho. Observe as regras de participação:
  1. Compre 10 (dez) cordéis de Salete Maria, no valor de R$1,00 cada (ou seja, R$10,00 ao todo). A cada dez cordéis que você comprar, terá direito a um número para o sorteio;
  2. Acompanhe o blog dela como seguidor(a);
  3. Escreva nos comentários do post da campanha a seguinte frase: "Eu quero ajudar Salete Maria a CORDELIRAR!" e deixe um email para que possamos entrar em contato e enviar a forma de pagamento dos cordéis;
  4. Se você conseguir a adesão de outra pessoa à nossa campanha+promoção, você terá direito a mais um número para sorteio (basta, para isto, que a pessoa no comentário descrito no item 3, acrescente que foi indicado por você). Cada pessoa que você indicar (e que aderir à campanha) te dará direito a mais um número.
  5. Você poderá escolher quais cordéis deseja comprar. nosso portfólio é o próprio blog, rs.

Desde já, desejamos boa sorte aos participantes e um MUITO OBRIGADA por nos ajudar a difundir esta cultura ainda tão discriminada, mas tão linda e importante que é a literatura de cordel.

Vamos ajudar nossa poetisa a CORDELIRAR e CORDELIREMOS junto com ela!

PS.: Quem não possui blog também pode participar, é só comentar no post e deixar um email para contato, ok?

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dia do amigo é todo dia!

A Lista
Oswaldo Montenegro
Composição: Oswaldo Montenegro


Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?

Dizem que hoje é dia do amigo...
Pra mim dia do amigo é todo dia, dia do amigo é dia de sufoco, é dia de risada, é dia de conversa séria e dia de conversa fora.
É dia de alegria e dia de tristeza, dia de saúde e dia de doença, dia de riqueza e dia de pobreza.
Posso dizer que tenho (poucos) amigos e que todo dia é dia deles pra mim!
Um abraço e um beijo bem grande aos meus amigos e a quem me tem por amiga tb!
Pensamentinho de Cabeceira:
"As vezes em certos momentos difíceis da vida,
em que precisamos de alguém para ajudar na saída
A sua palavra de força de fé e de carinho,
me dá a certeza de que eu nunca estive sozinho"
(Roberto e Erasmo)

terça-feira, 14 de julho de 2009

P-A-C-I-Ê-N-C-I-A: PACIÊNCIA!

Paciência
Chicas
Composição: Lenine


Mesmo quando tudo
pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para(a vida não para não)
Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para(a vida não para não...)


P-A-C-I-Ê-N-C-I-A: PACIÊNCIA!
Tem bicho mais complicado que família humana?
Por que eu não nasci borboleta, hein?
Família de borboleta deve ser bem mais tranquila...
P-A-C-I-Ê-N-C-I-A: PACIÊNCIA!

P.S.: Desculpa Lenine, mas tua música na voz das Chicas fica ainda mais linda!

Pensamentinho de Cabeceira:
"Eu não sou ateu nem quero ser
Deus te abençoe rezo por você
Eu vou tocar a flauta pra me despedir
De longe minha alma vai velar por ti"
(Chicas)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

E ela vivia assim...

Saber Voar
Chimarruts
Composição: Sander Fróis / Nê
Falar...(falar...)

Que bom quando é pra ti
Sonhar...(sonhar...)
Faz a vida mais feliz
E as estrelas que não posso tocar
Estão tão perto
Estão no teu olhar
Cantar...(cantar...)
Que bom quando é pra ti
Ver teu sorriso
Também me faz sorrir
Oh estrela não deixe de brilhar
Mesmo que tão longe
Sei que ela está lá
Mesmo que eu não te veja
Posso sentir quando pensa em mim
É como não ver o sol
Mas ter certeza que está la
Transformando a noite em dia
Tristezas em alegrias
E aquilo que era vazio
Foi embora pra não voltar mais
Queria saber voar
Pra lá do alto poder ver você
Te ver sorrir te ver sonhar
Coisas lindas quero te dizer
Se um anjo encontrar
Eu vou pedir pra ele te proteger
Oh estrela que me faz enxergar
Que a vida é linda de viver

Ela vivia assim: pés no chão e cabeça nas nuvens!
Caminhava seu caminho querendo se misturar com o vento, com as cores, com os cheiros e sabores.
Detetive por vocação, estava sempre investigando tudo que se passava em volta e dentro dela... vasculhava tudo, desde as caixas de pensamentos empoeiradas até aqueles sentimentos remendadinhos esquecidos lá no cantinho do coração. Sabe aqueles sentimentozinhos que a gente sente e às vezes nem sabe que sentiu? Sabe aqueles pensamentinhos que, caixa aberta, saltavam serelepes sacudindo a poeira e desamassando a roupinha? Eram justamente estes que ela escarafunchava, escarafunchava até soltar gritinhos de "Viva! Viva!" que poderiam ser lidos como "Eureca! Encontrei! Descobri!" ou até mesmo um "Viva! Viva! Estou, de fato, viva!"
Ela vivia assim: pés no chão e cabeça nas nuvens!
De tanto caminhar seu caminho, cabelos ao vento e cara pra cima, não enxergava as pedrinhas que atravessavam sua estrada e, de não enxergar... puf! Dava mergulhos no chão! Olhos rasos d'água e nariz sujinho de terra, ensaiava alguns soluços mas, de repente, observava que lá no chão haviam formiguinhas trabalhadeiras, caminhando enfileiradas, carregando folhas verdes nas costas e aí esquecia-se do tombo, do choro, da dor...
Ela vivia assim: pés no chão e cabeça nas nuvens!
Andava sem parar, até que em um determinado momento, ela parou bruscamente! O céu azulz tingira-se de colorido. Um verdadeiro arco-íris (perdoem-me mas pra mim arco-íris vai ser sempre arco, tracinho, íris) coreografando um ballet que deixaria qualquer Ana Botafogo abobalhada! Seus olhos ficaram hipnotizados por esse farfalhar, sentiu seu coração boquiabertamente acelerante e desejou ardentemente ser uma delas...
Ela vivia assim: pés no chão e cabeça nas nuvens!
-Por favor, por favor, por favor, que eu seja uma delas! - de olhos fechados desejou!
Ao abri-los, percebeu que o colorido se aproximava e então se viu envolta num redemoinho de luz e cores! Não me perguntem como, mas, de repente, como num passe de mágica, elas se misturaram!
Foi então que sentiu suas asinhas adormecidas se abrirem, tal qual flor desabrochando. Só aí observou que seus pés flutuavam e subiam, desciam, faziam movimentos circulares e elípticos que fizeram com que s edesse conta de que alcançara a maior das descobertas: suas asas coloridas lhe davam a oportunidade de VOAR, de ver tudo do alto, em sua complexa completude.
Da última vez que a vi, ela estava assim, com um sorriso no rosto, voando rumo à liberdade!
E ela vivia assim: pés no chão e cabeça nas nuvens!
Pensamentinho de Cabeceira:
"Eu sou eu e meus avessos"
(Padre Fábio de Melo)

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Luto!!!


O Anjo Mais Velho
O Teatro Mágico
Composição: Fernando Anitelli
"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente
"Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar
Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar
Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só
Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar
Não queria voltar a postar nesse blog assim, fazendo homenagens póstumas...
Gosto de vida, de alegria e... quer saber? Minha vó gostava também! Então não entendam como homenagem póstuma, leiam e entendam como mais um brinde a cem anos de uma vida muito bem vivida e a uma vontade de jajá nos encontrarmos de novo e aí sim... vai ser aquela festa!
Bom, aí tá a transcrição da cartinha que eu li na missa de sétimo dia de minha vó:
Vovó Livinha, para mim, é sinônimo de vida! Não há como lembrar dela sem um sorriso no rosto, olhos vivos, mesas fartas e muita história para contar...
Seu principal objetivo nesta existência foi literal e redundantemente VIVER e, posso dizer com a autoridade de quem com ela conviveu, que sua meta foi cumprida, e com louvor! Minha vó sorveu a vida e soube aproveitá-la da melhor maneira: sorrindo, amando, convivendo, desbravando e conquistando aqueles que caminharam seu caminho.
Engraçada que só ela, acrescentava semrpe um ano a mais quando questionada a respeito da idade pois dizia que agindo desta forma viveria mais um ano e mais outro e mais outro... O curioso é que ela sempre dizia que pararia nos cem...
Falando em cem anos, este foi um dos últimos desejos caprichosos seus. sua festa centenária, com a família toda em volta, todos comendo e bebendo, a música tocando e ela, a rainha da festa, sendo cumprimentada por aqueles que lhe eram caros.
Sinto-me imensamente feliz por, juntamente com os demais, não ter envidado esforços para que este sonho se concretizasse. E como ela estava feliz naquele dia! Mas, dizia sempre que aquela comemoração de seus anos seria a última...
Se foi profecia ou não, nove meses depois, estava eu, juntamente com os demais, não envidando esforços para preparar a sua despedida do nosso meio...
Tenho certeza de que agora ela deve estar lá no plano espiritual, com Pai Vés (meu avô), painho e padrinho Antônio fazendo festa, falando alto e encantando os anjos com suas histórias, sempre seguidas de um "Demoooore, sá Livinha" de Pai Vés, que, por sua vez, deve estar radiante por encontrar seu AMOR MAIOR outra vez.
Seria egoísmo de minha parte dizer que Deus foi injusto por ter carregado minha vó pra Ele. Não! Sou grata aos céus por ter tido o privilégio de conviver com ela por tanto tempo, por ter escutado suas histórias e conselhos e por ter aprendido lições valiosas com sua astúcia, sabedoria e fortaleza.
Mas também seria mentira dizer que não está doendo! como disse e cantou o poeta, "sua ausência está fazendo silêncio em todo lugar". É duro saber que ela não está mais lá, que está senão nas lembranças e fotografias. Dói saber que o cheiro, o toque, o abraço não serão mais sentidos.
O que consola é saber que entrou mais uma pro time dos que cuidam de nós lá de cima: minha vovó Livinha, meu "anjo mais velho".
Agradeço, em nome da família Olegário/Macedo/Santana a cada um que, com gestos de carinho, palavras de sustentação, abraços fraternos ou até mesmo com o silêncio que diz tudo, nos confortaram neste momento de resignação!
Pois é, pessoas... voltei! Não com a mesma frequência de antes, mas voltei!
Pensamentinho de Cabeceira:
"Tenho certeza que vou te encontrar
não sei o dia e a hora
mas sei o lugar
sei que você esta bem
mesmo assim
isso não me impede de chorar"...
(Catedral)

domingo, 8 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher


Mulheres Fazem
Autora: Salete Maria

Mulheres fazem amor
Fazem sexo, raiva e medo
Fazem cara de horror
Fazem figa e segredo
Mulheres fazem questão
Fazem grupo de pressão
Fazem a hora e o enredo

Mulheres fazem fuxico
Fazem sopa, fazem dó
Fazem bocas, fazem bico
Fazem juntas, fazem só
Mulheres fazem as unhas
Fazem vergonha, algumas
Fazem bem, fazem pior

Mulheres fazem apelo
Fazem sujeira e faxina
Fazem mudança em cabelo
Em peito, bunda e vagina
Fazem caridade e briga
Filantropia e intriga
Fazem menino ou menina

Mulheres fazem progresso
Fazem mingau e novenas
Fazem, às vezes, regresso
Fazem ciúmes e cenas
Fazem o homem gemer
Mas fazem enlouquecer
Outra mulher, sem problemas

Mulheres fazem pedidos
Fazem também simpatias
Fazem blusas e vestidos
Fazem verso e ironias
Fazem dança de salão
Fazem que vão e não vão
Fazem fila em romaria

Mulheres fazem pirraça
Fazem silêncio e zoada
Fazem exibição na praça
Fazem palavra cruzada
Fazem tese de mestrado
Fazem também rebolado
Fazem pagando ou de graça

Mulheres fazem projetos
Fazem crochê e tricô
Fazem lixos e dejetos
Fazem lobby e complô
Mulheres fazem cordéis
Fazem filas em bordéis
Fazem dos homens robôs

Mulheres fazem canções
Fazem arte, fazem show
Fazem parte de esquadrões
Fazem pose, fazem gol
Mulheres fazem ciladas
Fazem quorum nas calçadas
Fazem xote, fazem soul

Mulheres fazem festinhas
Fazem votos, fazem chá
Fazem pirão de galinha
Fazem cantos de ninar
Mulheres fazem regime
Fazem clube, fazem time
Fazem aqui e acolá

Mulheres fazem escolhas
Fazem desgosto e saudade
Fazem sabão, fazem bolhas
Fazem bem, fazem maldade
Mulheres fazem orquestra
Fazem som, fazem seresta
Fazem sigilo da idade

Mulheres fazem política
Fazem aborto e quermesse
Fazem paz e fazem crítica
Fazem jogo, fazem prece
Mulheres fazem plantão
Fazem bem depilação
Fazem tudo que acontece

Mulheres fazem diários
Fazem também maioria
Fazem luta de contrários
Fazem cartas de alforria
Fazem arroz e feijão
Fazem greve e oração
Fazem a melhor companhia

Mulheres fazem das tripas
E fazem do coração
Fazem dos caibros as ripas
Fazem do choro a canção
Fazem dos clamores hinos
Fazem dos velhos meninos
Fazem do gigante anão

Mulheres fazem história
Fazem o tempo parar
Fazem perder a memória
Fazem morrer e matar
Mulheres fazem o dia
Fazem da dor alegria
Fazem ferir e sarar

Mulheres fazem aplique
Fazem o tipo perua
Mulheres fazem chilique
Fazem protesto na rua
Fazem teatro e cinema
Fazem nojo e poema
Fazem até foto nua

Mulheres fazem piada
Fazem sentença e magia
Fazem a vida encantada
Fazem inferno e alegria
Mulheres fazem denúncia
Fazem carta de pronúncia
Fazem sentir nostalgia

Mulheres fazem as leis
Fazem a educação
Fazem o que ninguém fez
Fazem esculhambação
Mulheres fazem carreira
Fazem barulho na feira
Fazem do sim quase não

Mulheres fazem esforço
Fazem pesquisa de campo
Fazem aula de reforço
Fazem remendo de tampo
Mulheres fazem sinal
Fazem bis no carnaval
Fazem presilha e grampo

Mulheres fazem tratados
Fazem lavagem de roupas
Fazem compras em mercados
Fazem que são muito loucas
Mulheres fazem revistas
Fazem também entrevistas
Fazem favor como poucas

Mulheres fazem o mundo
Fazem o globo girar
Fazem tudo num segundo
Fazem a vida durar
Mulheres não fazem guerra
Fazem nascerem na terra
Os frutos do verbo amar

Mulheres fazem, enfim
Parte da espécie humana
Não é melhor nem pior
É o anjo mais sacana
Mulher é a bruta-flor
De quem Caetano falou
Não convence, mas engana
Para homenagear as mulheres, escolhi este cordel da minha estimada Salete Maria que, para mim, é um grande exemplo de mulher! Quando eu crescer, quero ser igualzinha a ela!
O Borboleteando abraça todas as mulheres leitoras (ou não) deste blog, tão bem descritas no poema supracitado!
Ps.: Se vc gostou do poema, confira a obra completa da autora no blog Cordelirando! Eu recomendo!!
Pensamentinho de Cabeceira:
"Lugar de mulher é dentro
Mas também pode ser fora
Lugar de mulher é centro
Que a margem não ignora
Lugar de mulher é leste
Norte, sul, também oeste
De noite, tarde e aurora"
(Salete Maria - Lugar de Mulher)